quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
Não Perca Tempo
Surpreenda quem te dá aconchego, conforto e abrigo, SUA CASA.
Faça de uma ideia um novo conceito em morar.
http://dsgnmais.wix.com/central-de-projetos
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
INOVAÇÃO A CADA DIA
'dsgn+ inova mais uma vez, agora com parceria exclusiva direta da fabrica de planejados. Melhor Preço - Menor Tempo - 100% MDF além dos mobiliários em Laca.
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
Um Toque de Inclusão Social - Um Projeto - Varias Mudanças
Com o Projeto de Habitação de Interesse Social, na Vila do João - Complexo da Maré no RJ, desenvolvido pelas arquitetas Natalia Parahyba e Priscila Marques. Nós da 'dsgn+ fomos convidados a dar o pontapé inicial, o convite veio nesta sexta-feira 29/08 pela ilustre Sra. Regina, onde ficamos encarregados de projetar a escola de dança da Vila do João.
O projeto de habitação tem como base propor também um crescimento verticalizado e o compartilhamento de áreas não construídas para melhor aproveitamento e uso do solo.
As edificações propostas são ‘caixas’ que podem chegar a até três pavimentos e em seu interior é proposto uma flexibilidade de usos e adaptação a possíveis mudanças.
As circulações são externas às ‘caixas’ para otimizar os espaços internos e manter um constante fluxo de pessoas nos espaços de
uso comum.
O sistema construtivo proposto para a construção dessa caixa foi de adotar uma estrutura interna metálica, laje alveolar apoiada e fechamento lateral independente com blocos estruturais de tijolo ecológico. Esse sistema modulado permite economia no tempo da obra e no custo da construção.
Baseado nessa primícia, nós da 'dsgn+ arquitetura e interiores, desenvolvemos um conceito inovador, afim de dar suporte ao projeto habitacional proposto pelas arquitetas Natalia Parahyba e Priscila Marques.
Imagem da Vila do João, aos olhares dos moradores |
Projeto habitacional proposto |
Desta forma, faremos de uma "laje" o trampolim para o futuro de muitos jovens, adultos e moradores da terceira idade, que vivenciaram por décadas uma comunidade violenta e desestruturada, onde o conhecimento se reprimia as margens das vielas. Com o projeto, conhecimento e oportunidade farão dos ilustres moradores a inclusão sem descriminação.
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
Projeto Arquitetônico não é só um desenho no papel.
Como funciona o projeto de arquitetura e suas fases?
Em geral o projeto se divide em 3 fases principais:
1ª Fase - Anteprojeto (AP)
2ª Fase - Projeto Básico (PB) e Projeto Legal (PL)
3ª Fase - Projeto Executivo (EX)
2ª Fase - Projeto Básico (PB) e Projeto Legal (PL)
3ª Fase - Projeto Executivo (EX)
Como funciona cada uma dessas fases:
1ª Fase - Anteprojeto (AP)
A fase onde o projeto é concebido. O anteprojeto é a fase onde o cliente ou contratante participa ativamente do processo. É nesta fase que ele deve dizer como deseja seu projeto e qual resultado esperado.
É importante que todas as solicitações e mudanças sejam realizadas nesta fase. Mudanças do projeto nas fases posteriores gerarão custo adicional para o contratante.
O projeto é iniciado com uma consulta à Lei de Uso e Ocupação do solo e à Informação Básica fornecida pela prefeitura para verificar as possibilidades e limitações construtivas do terreno. Essa consulta assegura que o projeto será redigido sob as leis vigentes e que será possível no futuro a emissão do habite-se/alvará.
Nessa fase são gerados desenhos técnicos de plantas, layout, setorizações, cortes, fachadas, implantação, animações 3D (maquete eletrônica), ou seja todos os desenhos necessários para o entendimento do projeto pelo cliente.
* Documentos importantes que devem preceder essa fase: Sondagem geológica, Levantamento Topográfico, Informação básica do imóvel (fornecido pela prefeitura) e outros documentos mais específicos que variam em função da complexidade do projeto.
2ª Fase - Projeto Básico (PB) e Projeto Legal (PL)
O projeto básico é um avanço do anteprojeto e servirá de base para a elaboração dos projetos complementares. Também pode servir de base para elaborar uma estimativa de preço da obra.
Em geral os projetos complementares são elaborados por terceiros à arquitetura e usualmente são: Projeto de Cálculo Estrutural (ES), Projeto Elétrico e Dados/Telecom (EL) e Projeto Hidro-Sanitário (HS).
Podem ainda existir projetos mais especializados, como: Prevenção e Combate a Incêndios, e Sprinklers, Descargas Atmosféricas, Fundações Especiais, Cabeamento Estruturado, Comunicação Visual, Arquitetura de Interiores, Decoração, Cozinha Industrial, Ar Condicionado, Acústica, Orçamento, Medições, Elevadores, Estudos de Impacto Ambiental, entre outros vários que possam ser necessários em função da demanda/complexidade de cada projeto.
Estes projetos complementares não fazem parte do Projeto de Arquitetura a não ser que sejam expressamente contratados junto com o projeto arquitetônico.
O projeto básico é composto por desenhos técnicos e geralmente contém: implantação, plantas cotadas de todos os pavimentos com um pré-lançamento estrutural, eixos, especificação de materiais, demolição/construção, cortes, fachadas, paginação de piso, plantas de forro e projeto luminotécnico, marcação de pontos elétricos e dados, marcação de pontos hidráulicos e memorial descritivo de acabamentos.
Solicitações de mudanças realizadas nessa fase gerarão custo adicional para o contratante, uma vez que já terão aprovado o projeto na fase de Anteprojeto.
O projeto legal pode, ou não, ser contratado. Ele cumpre com a obrigação legal de aprovação do projeto na prefeitura local e, se necessário, na administração de bairros, condomínios, shoppings, empresas e outros. Esse projeto será formatado segundo a legislação vigente e/ou exigida por cada órgão fiscalizador. O projeto legal é composto por uma documentação técnica com o mínimo de informações necessárias para a aprovação do projeto.
3ª Fase - Projeto Executivo (EX)
O projeto executivo deve ser considerado o "Manual de instruções da Obra". Esse documento conterá todas as informações necessárias para a perfeita execução e interpretação da arquitetura na obra.
A partir do resultado dos projetos complementares é executada a compatibilização entre eles. Todos os desenhos da arquitetura são revisados e incorporam a posição e dimensão exatas dos elementos construtivos (pilares, vigas, mezaninos, lajes, etc.)
Na 'dsgn+ eliminamos a fase de projeto chamada Detalhamento, pois o projeto executivo já incorpora ao Projeto Executivo todos os elementos referentes a essa fase.
Solicitações de mudanças realizadas nessa fase gerarão custo adicional para o contratante, uma vez que já terão aprovado o projeto na fase de Anteprojeto.
São elementos, exclusivos, do Projeto Executivo, a ampliação de áreas molhadas (cozinhas, banheiros e lavabos) em desenhos de maior escala, detalhes construtivos de cobertura, calhas, pingadeiras, rufos, escadas, rampas, varandas, guarda-corpos, portões e portas, detalhamento de mobiliário fixo, mapa de corte de esquadrias, entre outros.
A 'dsgn+ gera ao final de cada fase um arquivo único, formato .PDF com todo o projeto. Essa concentração das informações permite um melhor controle de revisões, facilita no envio de e-mails, e possibilita a visualização por qualquer usuário, mesmo sem acesso aos sistemas de Cad.
Quais são os projetos são complementares?
1) Levantamento Arquitetônico (LT)
O Levantamento Arquitetônico se refere ao trabalho de medição da obra "as built" em seus aspectos exteriores (sem verificação de estruturas, tubulações e outros sistemas não aparentes).
O resultado do Levantamento Arquitetônico são os desenhos técnicos, em planta e elevação, marcando pisos, portas, janelas, pilares, escadas, pé direito, entre outros, além de um levantamento fotográfico do imóvel levantado.
2) Estudo de Viabilidade (EV)
O Estudo de Viabilidade é uma análise técnica da viabilidade de um empreendimento ou edificação. São avaliados, a área do terreno, sua localização dentro do zoneamento da cidade e em seguida os parâmetros urbanísticos (Coeficientes de Aproveitamento, Potencial Construtivo, Área Permeável, Afastamentos, Limitações de Gabarito, Usos Permitidos, etc.) definidos pela Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (LPUOS).
O resultado do Estudo de Viabilidade é um relatório técnico sobre: o que se pode e o que não se pode edificar ou parcelar em determinado local.
3) Estudo Preliminar (EP)
O Estudo de Preliminar é uma simplificação do Anteprojeto. É uma ferramenta utilizada para viabilizar ou mesmo visualizar um empreendimento ou edificação antes de avançar com o projeto arquitetônico definitivo em todas suas fases (AP|PB|PL|EX). (AP|PB|PL|EX).
Nesta fase são geradas plantas esquemáticas (setorizadas) ou croquis e perspectivas ilustrativas do empreendimento a ser construído.
4) Levantamento de Dados (LD)
Tem como objetivo a análise e levantamento de dados e das necessidades físico-espaciais em função de um programa funcional detalhado, incluindo uma projeção de uso e ampliações futuras, elaborada com a colaboração do contratante e dos demais envolvidos em todo o empreendimento. Este levantamento de dados é a base de informações que, aliado a levantamentos "in loco", possibilita a realização de um Plano Diretor acertado às necessidades do contratante.
Nesta fase são elaborados desenhos da implantação e da planta de cada pavimento dos edifícios (sobre levantamento arquitetônico ou projeto prévio) para a verificação da adequação de cada edifício aos seus usos. É formatado então, um organograma funcional de todos os setores com detalhamento, em um MD das inter-relações entre os diversos setores e necessidades especiais de cada um deles.
5) Plano Diretor (PD)
Tem como objetivo a análise detalhada e a formatação de objetivos para cada um dos setores do empreendimento. Analisando alguns itens como:
- Viabilidade de cada uma das edificações existentes de suportar os novos usos propostos
- Predisposição para suportar as futuras ampliações
- Vocação de cada um dos edifícios e sua relação com o complexo e com o entorno.
- Diretrizes de intervenção
- Diretrizes de composição e imagem.
- Critérios para futuro aproveitamento do potencial construtivo do terreno.
- Predisposição para suportar as futuras ampliações
- Vocação de cada um dos edifícios e sua relação com o complexo e com o entorno.
- Diretrizes de intervenção
- Diretrizes de composição e imagem.
- Critérios para futuro aproveitamento do potencial construtivo do terreno.
6) Compatibilização de projetos Complementares (CC)
Nesta fase cada um dos projetos complementares é analisado individualmente e em seguida superposto com todos os outros projetos relativos ao empreendimento. O objetivo é a integração técnica entre os diversos projetos e projetistas envolvidos.
Consecutivamente são elaborados relatórios e atas com a listagem de cada uma das imcompatibilidades entre os diversos sistemas e a solução proposta para cada uma delas.
Gerenciamento de Obras (GO)
Esta fase pode variar seu grau de complexidade em função da necessidade de cada empreendimento/contratante. Usualmente os serviços executados pela 'dsgn+ são: Cronograma, Orçamentos, Compras, Acompanhamento de Obra, Fiscalização, Auditorias e As Built ou até mesmo uma coordenação global do tipo Turn-key.
sexta-feira, 4 de julho de 2014
Eso es, colômbia, eso es
Uma Modernidade Aprimorada
Sempre me pareceu extremamente simpática a forma como os colombianos animam seus times de futebol. O estribilho “ Eso es, Colombia, eso es..!” marca um estilo na maneira de demonstrar diferenças e assinalar elegância, talvez contundência no jogo, onde nos últimos anos, a Colômbia evoluiu muito e se destacou nitidamente no contexto sul-americano.
Algo semelhante parece acontecer com a arquitetura colombiana, que tem sido, provavelmente ao lodo do Chile, um dos países da América Latina que tem mostrado melhor qualidade arquitetônica nos últimos anos, com uma média muito boa e alguns picos muito altos.
A bem sucedida geração, dirigida sem dúvidas pelo memorável Rogelio Salmona e da qual participaram notáveis projetistas como Laureano Forero ou Carlos Morales, forjou uma identidade arquitetônica sólida, baseada no uso do tijolo e na busca de uma “modernidade apropriada” para o país. Não menos importante é a presença de seus críticos, como Silvia Arango, Carlos Niño e Alberto Saldarriaga, entre outros, na construção de uma consciência teórica que desde a Academia, dá sentido à produção arquitetônica. Porém ajudou também, e isto é muito importante para o bom desenvolvimento da arquitetura, a presença de sólidas instituições. As cidades colombianas, como Bogotá ou Medelín, são exemplos de cidades e espelho para outras metrópoles latino-americanas.
Seus prefeitos iniciaram uma importante construção da cidadania e buscaram propostas inteligentes no desenvolvimento de infra-estrutura, equipamentos e espaços públicos; onde não apenas o urbanismo, mas também a própria arquitetura desempenhou um papel preponderante, trazendo soluções não somente funcionais, mas de grande qualidade.
Centro Cultural de Moravia, obra de Rogelio Salmona |
Murió rogelio salmona |
Por outro lado, a Colômbia deve ser dos poucos países da América do Sul onde as obras públicas, a pequena, a média e a grande, passam por concursos; e provavelmente aí esta a diferença. Não há nada mais democrático que a via do concurso para dar oportunidades para todos e buscar qualidade nas propostas através do estímulo da competência. Para que isso ocorra, a Colômbia também possui uma associação de arquitetos muitos organizada: a Sociedad Colombiana de Arquitectos.
A SAC é também um exemplo de como uma instituição privada pode intermediar o Estado e seus afiliados para conseguir dinamizar a atividade dos arquitetos. Apesar de a inscrição não ser obrigatória, como acontece em outros países, os arquitetos pertencem a esta associação porque consideram que ela os representa e busca o desenvolvimento da profissão, cuidando de seus interesses.
É por isso que não é de se estranhar que agora, com uma geração renovada, a Colômbia está novamente entre os destaques da arquitetura ibero-americana, como atesta o recente Primeiro Prêmio de Obras da VI Bienal Ibero-Americana de Arquitetura entregue em Portugal ao arquiteto barranquilheiro, Giancarlo Mazzanti, pelo projeto da Biblioteca de Santo Domingo Savio – Parque Espanha, em Medellín.
Membro de uma geração que já começa a receber prestígio internacional e que integram, entre outros, Daniel Bonilla, e os paisagistas Javier Vera e Felipe Uribe de Medellín, Mazzanti é um destes arquitetos que mudaram a cara da arquitetura colombiana, abandonando o tijolo em prol de novas buscas.
Giancarlo Mazzanti |
Interior da Catedral da cidade de Pereira, Colômbia |
Mulher caminha com seus filhos em favela de ciudad bolívar ao sul de bogota, adversidades também é o forte da Colômbia. |
Santuário das Lajas (Ipiales, Colômbia). Igreja erguida em 1949 foi erguida em local onde fiéis acreditam ter aparecido a Virgem Maria |
sexta-feira, 27 de junho de 2014
Um país sísmico e de louca geografia.
CHI-CHI-CHI, LE-LE-LE, CHILE!!!
4º - Chile
A natureza do país impôs suas condições e o chileno foi adaptando a construção de suas casas e edifícios de acordo com as exigências da natureza. Há terrenos planos e de fácil acesso, escarpados perto da Cordilheira e úmidos nos bosques do sul. Além do mais, o território é sísmico e, por isso, os desafios arquitetônicos são permanentes.
Atualmente, o uso adequado da tecnologia permite edificar grandes torres em altura com criativos e vistosos desenhos. Santiago e as principais cidades do país mostram ao visitante as obras de arquitetos chilenos que têm sabido ligar a história e a cultura ancestral com as novas técnicas, tendências e materiais. Ainda é possível ver no sul alguma ruca vivenda original dos mapuche; as construções de estilo colonial são frequentes em diferentes cidades, também é muito forte a influência europeia, especialmente a alemã no sul.
Esta é a primeira moradias sociais projetados de acordo com a lógica de um Mapuche ruca, na comuna de Huechuraba. O projeto qualificou como um "marco" no desenvolvimento habitacional dos aborígenes que vivem em Santiago, busca resgatar os costumes e os cosmovisión dos membros desta etnia, que na comuna atingem 10% da população.
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Edificio Consorcio sede Santiago |
A tecnologia oferece novas possibilidades arquitetônicas sem descuidar a defesa do patrimônio. Valparaíso, a cidade porto, foi declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO no ano 2003, graças à riqueza de suas soluções arquitetônicas. Também estão nessa categoria o Parque Nacional Rapa Nui na Ilha de Páscoa, e as igrejas de Chiloé, 16 templos de madeira integrados à rica cultura dessa zona do Chile.
Parque Nacional Rapa Nui na Ilha de Páscoa, Por todo o parque há inúmeras estátuas erigidas pelo povo da ilha denominada Moais.
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igrejas de Chiloé |
Na diversidade da arquitetura chilena atual são importantes a simplicidade, a economia e o funcionalismo. Na área profissional convivem o pós-modernismo, ecletismo, racionalismo, modernismo e a arquitetura modular. Enrique Browne, José Cruz e Borja Huidobro são representantes do pós-modernismo; Cristián Boza pertence à corrente eclética; Fernándo Castillo Velasco e Emilio Duhart, que faleceu em 2006, são racionalistas; Mathias Klotz e Felipe Assadi representam o modernismo, e Alejandro Aravena forma parte da corrente modular. Assim como em outras áreas da cultura chilena a diversidade é a principal característica.
Os edifícios do palácio de La Moneda e da catedral de Santiago são obras do italiano Joaquín Toesca. São legados da arquitetura neoclássica do século XVIII, que marcou as pautas para o posterior desenvolvimento urbano da capital. Outro construtor estrangeiro que deixou sua marca no Chile foi o célebre engenheiro Gustave Eiffel, criador da Igreja de San Marcos, da Casa de la Gobernación e da Aduana de Arica.
No norte do país, ao redor dos trabalhos do salitre no século XIX, ingleses e norte-americanos trouxeram o estilo georgiano da Califórnia, e construíram povoados inteiros com adobe e pinheiro oregon.
Na atual paisagem urbana convivem mansões neoclássicas, como a da Rua República que Jossué Smith Solar levantou para a família Alessandri e hoje é o Departamento de Engenharia Industrial da Universidade do Chile, e edifícios vanguardistas localizados principalmente no setor leste da capital.
Atualmente, no Chile se está vivendo um processo de busca que relacione os princípios e a estética da arquitetura com novas formas de compreender a profissão e a cidade contemporânea, sem deixar de se preocupar pela identidade e pelo patrimônio arquitetônico.
Edifícios do palácio de La Moneda |
quarta-feira, 18 de junho de 2014
Uma Arquitetura Camaronesa
3º - Camarões
O país é muitas vezes referida como "África em miniatura ", pela sua diversidade geológica e cultural. Recursos naturais incluem praias, desertos, montanhas, florestas tropicais e savanas. O ponto mais alto é o Monte Camarões no sudoeste, e as cidades mais populosas são Douala, Yaoundé e Garoua. Camarões é o lar de mais de 200 grupos linguísticos diferentes. O país é conhecido por seus estilos musicais nativos, especialmente makossa e bikutsi.
Casas Musgum, uma Arquitetura vernacular
Durante os últimos três séculos, a comunidade Musgum (ou Mousgoum) tem habitado as planícies da fronteira norte dos Camarões. Suas casas, chamadas em seu idioma de Tolek, foram conhecidas pelo ocidente na década de 1850, quando o explorador alemão Heinrich Barth viajou ao centro e norte da África.
As comunidades são compostas por até 15 cúpulas de terra compactada, cada uma com uma função diferente e determinada pela necessidade do grupo familiar. Apesar de não parecerem viáveis no tecnológico e "avançado" mundo de hoje, as casas Musgum nos apresentam um grande exemplo de arquitetura sustentável, simplesmente por cumprir perfeitamente sua "tarefa": sem adornos nem excessos, respondem com exatidão às necessidades de seus usuários e aproveitam ao máximo o principal material disponível na região.
Manutenção de uma casa |
Por muitos anos pensou-se que as casas Tolek haviam desaparecido totalmente, já que em 1930 o colonialismo francês ocupou a região, gerando mudanças nas estruturas sociais, o surgimento de doenças e a emigração de muitos habitantes locais. Porém, estas construções resistiram, e o turismo desempenhou um papel fundamental na popularidade destas nos anos 90, com o investimento da agência de desenvolvimento americana USAID. Foi assim que estas casas começaram a reaparecer, aumentando em número e resgatando um passado cultural de grande valor arquitetônico.
Tradicionalmente, as casas Musgum têm uma implantação peculiar, com a unidade do pai situada na parte mais importante e as unidades dos demais familiares ao redor. Esta configuração é o resultado dos objetivos e necessidades do grupo unificado. As construções de agrupam em um círculo composto por até quinze casas e um muro que as envolve, indicando que todas pertencem à mesma família.
Nem todas as casas têm o mesmo tamanho, já que isto depende totalmente de sua função. O espaço entre as casas também tem uma finalidade específica: uma área para o gado, para as brincadeiras das crianças e para os conselhos familiares.
As casas Musgum se encontram nas planícies de Camarões e em algumas regiões do Chade, onde madeira e pedra não estão disponíveis. É por isso que se usa a terra artesanal, que não necessita de formas para sua aplicação. O uso deste material nas paredes espessas não apenas mantém a casa em uma temperatura amena, como também é um método construtivo de baixa emissão de CO2.
Cidade de Kribi em Camarões na África |
Yaoundé, Camarões |
Yaoundé Cathédrale |
Mfoundi, um dos mercados da cidade ao ar livre |
O centro da cidade de Yaoundé, capital dos Camarões abriga o escritórios do governo, alguns hotéis e o mercado central. O bairro Bastos, com a maioria das casas de propriedade de camaroneses, abriga as embaixadas e os estrangeiros da Comunidade Europeia, pertencentes principalmente aos corpos diplomáticos. O palácio presidencial e complexo está localizado no bairro Etoudi.
Duala, a maior cidade de camarões. |
A cidade de Duala está localizada ao leste do país, às margens do Golfo da Guiné, no Oceano Atlântico, exatamente na desembocadura do rio Wouri. A cidade se estende a ambas margens do rio, unidas pela ponte Bonaberi. Douala é uma das cidades mais importantes do país e a capital econômica dos Camarões.
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sábado, 14 de junho de 2014
Uma Arquitetura de "Sombrero"
2º - México
Ser uma das nações com maior quantidade de locais designados como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO é um privilégio que o México ostenta. Possuindo uma herança forjada há mais de dois mil anos, a arquitetura mexicana é uma fusão interessante de elementos pré-hispânicos, coloniais que, por sua vez, são uma mistura de contribuições mouriscas, judaicas e castelhanas, modas afrancesadas do século XIX, elementos do Art Decó, Art Noveau e desenhos Avant Garde que foram propostos pelos brilhantes arquitetos mexicanos Teodoro González de León, Pedro Ramírez Vázquez e Luis Barragán.
Basílica de Guadalupe |
A cidade de Guanajuato e as estreitas e labirínticas ruas deste antigo povo mineiro o levarão para o Templo da Valenciana, um tesouro do Churrigueresco, uma exaltação do barroco que data do século XVII. Também o neoclássico Teatro Juárez e o magnífico edifício da Universidade de Guanajuato.
Universidade de Guanajuato |
O sudeste do México foi evangelizado por dominicanos e seu legado arquitetônico continua vivo para surpreendê-lo. O templo de Santo Domingo, com sua capela coberta de ouro e prata, o convida a descobrir detalhes em cada esquina. Porém, aceitar o desafio significa ficar aí, cativado pela sua beleza durante todo o dia. A poucos passos do templo, o centro cultural de Santo Domingo, um antigo convento que atualmente é um dos maiores centros culturais do México, alberga a maior coletânea de objetos pré-hispânicos e de arte colonial de Oaxaca. Ainda hoje, é possível respirar um pouco de tranquilidade monástica nos corredores deste belo edifício.
Templo de Santo Domingo |
A atividade econômica e política mais importante do país, sempre teve lugar na cidade do México, e isto é refletido na arquitetura. O Palácio de Correios, de estilo veneciano, o eclético Palácio de Bellas Artes e a icônica Torre Latino-americana, o primeiro arranha-céus do México, criam um interessante contraste numa das esquinas mais representativas do Centro Histórico.
Palácio de Correios |
Palácio de Bellas Artes |
Torre Latino-americana |
Uma extraordinária rede de caminhos subterrâneos corre debaixo da cidade do Guanajuato colonial. A melhor forma de explorar o centro de Guanajuato é a pé. Praças de estilo europeu se entrelaçam por meio de ruas de pedra e becos que ziguezagueam para cima e para baixo da ladeira, muitas delas são unicamente para pedestres e demasiado estreitas para permitir o passo dos automóveis. Dirigir pelas ruas de Guanajuato constitui um desafio para os automobilistas. O Rio Guanajuato costumava correr debaixo da cidade e, com frequência, era a causa das inundações nas ruas, especialmente durante a temporada de chuvas. Em meados do século 20, os engenheiros construíram uma represa para redirigir o rio para as cavernas subterrâneas e assim paliar as inundações. Mais adiante, esse rede de túneis subterrâneos foi transformada em vialidades para dar cabida ao tráfego da cidade.
Rede de caminhos subterrâneos |
O centro histórico de Mérida é um dos maiores do México e se estende de modo rectilíneo. Muitos dos edifícios que se acham aqui, incluindo os que estão ao redor da Praça Grande, foram construídos durante a época colonial ao longo dos séculos XVIII e XIX.
A Catedral de São Ildefonso é a catedral mais antiga do continente e uma das principais atrações de Mérida. Foi construída entre 1561 e 1598 com as pedras das ruínas das pirâmides e templos maias. O interior está muito pouco enfeitado e um crucifixo detrás do altar principal simboliza a reconciliação da herança espanhola e maia da cidade.
Catedral de São Ildefonso |
Izamal, a mágica cidade amarela
Izamal, um encanto colonial com o selo próprio de um povo pequeno. Este destino é um dos Povos Mágicos do México, distinção outorgada pela Secretaria de Turismo mexicana aos povos que possuem um legado histórico ou cultural importante. Todas as casas, lojas e igrejas deste lugar estão pintadas de amarelo dourado e o povo recebeu o apelido de "A Cidade Amarela".
Izamal foi um importante centro religioso maia e os sítios arqueológicos de quatro grandes pirâmides que dominam o centro do povo. O cume da pirâmide Kinich Kak. Construída durante o período clássico anterior, esta pirâmide, dedicada ao deus do sol dos maias, abrange um quarteirão inteiro e oferece magníficas vistas do povo e da região circundante de Yucatan.
Santa Fé, com uma arquitetura predominantemente corporativa.
O Distrito de Santa Fé, localizado no extremo oeste da Cidade do México, constitui uma destas áreas, fruto de um Projeto Urbano especifico, que vem articulando a participação da iniciativa privada e a gestão publica da valorização da terra urbana e a obtenção de recursos ou mais-valias, aplicadas no desenvolvimento e na recuperação do Centro Histórico e de outras regiões carentes.
Bar temático da heineken |
Corporativo torre blanca |
A torre Verde
Torre de Cuajimalpa, 36 andares e 25.000m². Construida na Cidade do México. |
O projeto é baseado em um apartamento de nível, com uma área de 400 m2 e um jardim de 160 m2, os apartamentos giram em um ângulo de 90 ° em níveis mais elevados os jardins foram localizados no teto do quarto nível mais baixo.
O projeto da Torre de Cuajimalpa faz uma releitura (agora é moda fazer releituras – antes liamos mal?) de um prédio de apartamentos com a incorporação de grandes jardins em todos os níveis além da organização do espaço interno de forma que permita aproveitamento máximo da configuração do jardim. Isto foi possível graças à idéia de configuração helicoidal entre os apartamentos nos diferentes andares, maximizando também a entrada de luz.
Esta distribuição permite uma vegetação de maior porte, possibilitando a criação de jardins mais atraentes e com aspectos de jardins de solo.
Assim é o nosso 2º adversário na Copa.
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