Brasil conquista o quarto lugar no ranking mundial de construções sustentáveis.
O Brasil conquistou o quarto lugar no ranking mundial de construções sustentáveis, conforme estudo do órgão internacional Green Building Council (USGBC). A lista é liderada pelos Estados Unidos, onde o conceito se desenvolveu a partir do início da década de 90 e foi seguido à risca em 40.262 edificações. Em seguida, vêm a China, com 869 construções, e os Emirados Árabes, com 767. No País, em 2004, foi construído o primeiro prédio com o uso de materiais e técnicas sustentáveis, mas apenas três anos depois a indústria da construção conquistou a certificação no USGBC para oito projetos. Nos últimos cinco anos, o Brasil ganhou 526 empreendimentos sustentáveis - 52 edifícios já certificados e outros 474 em busca do selo.
A tendência é de franco crescimento desse tipo de construção, uma vez que o conceito se transformou em um dos maiores apelos do setor imobiliário e também do governo, não por modismo, mas pela comprovada eficiência na redução de custos operacionais para quem ocupa os novos prédios sustentáveis. Uma empresa instalada num prédio desses gasta menos com energia, reutiliza a água, diminui os resíduos e tem a manutenção predial facilitada. Estima-se que a redução média assegurada por esse tipo de construção chegue a 30% no consumo de energia e a 50% nos gastos com água. O custo operacional fica entre 8% e 9% mais barato do que a manutenção de um prédio convencional.
O governo tomou a decisão de ampliar o uso de técnicas e materiais sustentáveis nas obras públicas. O Programa Minha Casa, Minha Vida segue as normas da Portaria 465, de outubro de 2011, que buscam melhorar a qualidade de vida das famílias atendidas. Os projetos devem estar regularizados nas prefeituras, concessionárias e órgãos ambientais, conforme regras da principal financiadora do programa - a Caixa Econômica Federal. Nos empreendimentos financiados pelo Minha Casa, Minha Vida, é exigida a sua integração com outros organismos para que sejam asseguradas a criação de novos postos de trabalho, em especial por meio da cadeia produtiva da construção civil, e a garantia de acessibilidade às áreas de uso comum dos prédios.
No quesito ambiental, o Minha Casa, Minha Vida é orientado pelo Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Hábitat, que estabelece o uso de materiais de construção produzidos conforme rígidas normas técnicas, como madeira de origem legal, e a contratação de construtoras certificadas. A medição individual do consumo de água e energia em cada unidade habitacional, o plantio de uma árvore por unidade e o uso de aquecedor solar nas casas são requisitos para esses empreendimentos, que atendem famílias com renda inferior a R$ 1,6 mil. O programa prevê ainda ações de caráter socioeducativo para assegurar a autonomia das famílias e a participação dos próprios moradores para garantir a sustentabilidade dos conjuntos habitacionais.
Em São Paulo, o Green Building Council Brasil está atuando com a CDHU com o mesmo objetivo de assegurar sustentabilidade às moradias populares. As unidades contam com a chamada cobertura verde, aproveitamento da água pluvial, aquecimento solar e aumento do pé-direito para tornar as casas menos quentes.
Prefeituras que promovem iniciativas semelhantes poderão receber até R$ 3 milhões para transformar prédios públicos comuns em edifícios sustentáveis, capazes de reduzir o consumo de água. Para obter os recursos, originários da Agência Nacional de Águas, os governos locais devem apresentar projetos de boas práticas na conservação da água, até 17 de setembro. Eliminar vazamentos, modernizar os equipamentos hidráulico-sanitários, estabelecer medição setorizada em banheiros e cozinhas, além de controle independente para as diferentes fontes de abastecimento, são requisitos necessários nos projetos.
Em todas as esferas de governo e setores de atividades cresce a consciência da necessidade de dar ao País um forte impulso para se manter entre os mais sustentáveis na construção civil.
Eternit e o sistema construtivo
E-Casa
A Eternit está sempre inovando e criando soluções para o mercado da construção civil. Para mostrar algumas dessas inovações e possiblidades em construir com sistemas construtivos, foi construída a E-casa, projeto com base nos ecoprincípios: Design Sustentável, Eco Materiais, Eficiência Energética, Conservação da Água e Ambiente Interno Saudável. Os Sistemas Construtivos Eternit economizam recursos, energia consumida na construção e manutenção e quase anulam as sobras e desperdícios de materiais. Foram utilizadas na obra as placas Eterplac e Eterplac Wood, com o fornecimento do Sistema Steel Frame pela Articons e construção da Gregório Engenharia.
Com o objetivo de superar expectativas, acompanhar e influenciar a evolução da construção civil, a Eternit criou a linha de produtos chamada Sistemas Construtivos Eternit. São produtos diferenciados que trazem soluções para facilitar o trabalho e oferecer praticidade e liberdade criativa em sistemas de construção a seco.
Painel Wall
Vantagens | |
Duplicação do espaço; Suporta altas cargas distribuídas (500 Kg/m²); Menor peso/m², com menor número de apoios; Economia na estrutura; Vence grandes vãos, sem interferir no layout; Menor espessura, apropriado para pé direito reduzido; Produto acabado de fácil manutenção, Vários tipos de acabamentos; Rapidez e simplificação na montagem e desmontagem; | Isolamento acústico; Isolamento térmico; Estanqueidade à água; Alta resistência a impactos; Total reaproveitamento em caso de remanejamento; Permite fixação de peças suspensas; Elevada resistência à compressão axial; Não gera entulho. |
Aplicações | |
Mezaninos; Paredes / Divisórias Técnicas; Paredes Duplas; Paredes Elétricas e Hidráulicas; Paredes Altas; Fechamentos Externos; | Shafts; Contêineres; Confinamentos Acústicos; Sanitários; Mini Lajes. |
Acabamentos | |
Tintas e Vernizes; Esmaltes Sintéticos; Revestimentos Acústicos; Papéis de Parede; Revestimentos Têxteis / Cortiças e Aços Escovados; Revestimentos à Base Epóxi; |
Laminados Melamínicos;
Revestimentos Cerâmicos / Azulejos; Rebocos Minerais; Resinas Acrílicas; Pisos de Borracha; Pisos Vinílicos. |
As características de praticidade, facilidade no corte, além da possibilidade de utilização em diversos acabamentos, tem estimulado o uso das placas cimentícias em fachadas, paredes externas, curvas e áreas úmidas, revestimentos decorativos e módulos construtivos. Nas obras, sua utilização é conhecida pela qualidade, rapidez e racionalização na construção.